Tremem as florestas
feridas
por assanhados serrotes
cortando cerce
a sua clorofílica função
Treme o chao
pisado
por bípedes quizumbas
precocemente moribundas
afocinhando inebriadas
na carne das suas orgias
Tremem rios e oceanos
conspurcados
pelos detritos pesticidas
vomitados pelas cloacas
das fábricas e arsenais
da mais-desumana-valia
Tremem os ares
vermelhos
vermelhos
de sangue e de cólera
esparsos no horizonte infinito
de calamidades genocidas
incendiadas em imaculados pentágonos
incendiadas em imaculados pentágonos
Sinais dum tempo
quimicamente contaminado
por cérebros prenhes
de vírus galácticos
ola amigo daqui fala o primo chico mauzinho da golega gostava de falar contigo mas nao tenho nenhum contacto por isso vim ao blog por isso deixo o mail da minha filha se poderes diz alguma coisa
ResponderEliminar